As causas da anafilaxia podem ser diversas e até mesmo se apresentarem repentinamente, sem conhecimento prévio da sua existência (idiopática), o que representa um risco maior ainda. Essa é uma reação alérgica grave, que, se não administrada, é potencialmente fatal, pois uma das características é o aparecimento e evolução rápida após a exposição ao alérgeno, e por isso é tão perigosa.
A importância de conhecer as causas da anafilaxia
Entender possíveis causadores do quadro é de extrema importância para evitar o contato com os alérgenos e, assim, reduzir os riscos de choque anafilático. A resposta intensa do sistema imunológico pode acontecer em qualquer idade e, por isso, as atenções precisam ser redobradas também com as crianças, que precisam de ajuda para não ter acesso aos alérgenos e receber o socorro caso a crise aconteça. A consulta com especialistas como Dr. Tuto Schirr, alergista em Pato Branco, é vital para um diagnóstico e plano de tratamento adequados.
Causas mais comuns da anafilaxia
Alimentos
Sobretudo, ovos, leite de vaca, noz, avelã, amêndoa, amendoim, trigo e alguns tipos de peixes. Nas crianças, essa é a causa mais frequente.
Picadas de insetos
Este é um exemplo de causador que é comum de ser conhecido já quando o problema está acontecendo (porque, em geral, as picadas são eventualidades e não presenças constantes no dia a dia). Os insetos com mais recorrência são as abelhas, as vespas, os marimbondos e as formigas.
Medicamentos
Os anti-inflamatórios e os antibióticos lideram essa categoria, mas os analgésicos também podem ser desencadeantes em algumas pessoas.
Materiais que não são ingeridos
Apenas o contato com o cheiro ou o toque é suficiente para desencadear o choque anafilático como reação ao alérgeno existente. Por isso, se observa também situações em que o látex, esmaltes e metais (como níquel, cobalto e prata) foram as causas da anafilaxia.
Sintomas de anafilaxia
Identificar os sinais que indicam a anafilaxia é essencial para o socorro rápido, que possibilita a redução da fatalidade que a reação envolve. Conheça os mais comuns:
- inchaço dos lábios, da língua e das pálpebras;
- inchaço e coceira na garganta, causando dificuldade respiratória (é o que popularmente chamamos de “fechar a garganta”);
- chiado ao respirar;
- alteração dos batimentos cardíacos e queda de pressão;
- vermelhidão e coceira localizadas ou no corpo todo;
- palidez;
- tontura seguida (ou não) de desmaio.
O que fazer em casos de choque anafilático: Recomendações do Dr. Tuto Schirr, Alergista em Pato Branco
A melhor atitude a se tomar é se antecipar à possível ocorrência do problema, começando pelo acompanhamento com o alergologista, que vai ajudar na detecção dos agentes causadores de alergia do paciente, e assim, conseguirá traçar um plano de ação para momentos de risco, como o choque anafilático. Dentro disso, se ocorrer, o socorro precisa ser imediato e a orientação do que fazer é ter em mãos o plano de ação e usar os medicamentos prescritos (anti-histamínicos + corticóides orais) e, se necessário, ter a caneta injetável de de adrenalina (epinefrina).
Caso não tenha o plano de ação e nem a adrenalina, é de extrema urgência procurar o pronto-socorro mais próximo.
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